quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ventos frios

Nada como o início das manhãs frias. Eu, particularmente, sou apaixonada pelo cheiro de romance e café que o inverno traz nos ombros de seus ventos cortantes. O Sol adquire um dourado peculiar, principalmente ao nascer. Dá vontade de sentir o gosto de tanto esplendor traduzido em cores, em múltiplas cores. Sem contar, é claro, a delicadeza do encontro entre a respiração quente e o ar frio. Afinal, não há nada mais sutil e divertido do que soltar "fumacinha" aos quatro ventos. E nada mais revigorante do que um café bem quente no fim da tarde. Pode ser um chocolate quente, ou até mesmo um capuccino. O conteúdo não importa muito, é interessante que esteja quente; aliás, bem quente. Assim como os abraços forrados por felpúdas blusas de lã, ou mesmo algodão bem macio. Que combinam perfeitamente com romances apelativos e pipoca, não?! Enfim, vim aqui prá dizer o quanto eu gosto das manhãs, das tardes e das noites frias. Salvo os momentos em que preciso acordar e tomar banho.

Um comentário:

Henrique Neto disse...

Eu gosto da simplicidade como escreve... quando li, até comecei a gostar do frio, mas quando chegou no fim, lembrei BEM porque não gosto dele!

Adoro, como sempre